quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

suspiro

Suspirando, fechou seus olhos envoltos em lágrimas, virando assim mais uma página da sua vida.
Algo havia mudado, algo mudou certamente, as acçoes que tornavam tudo tao bonito, aquelas acçoes que valiam as mais puras palavras de amor e carinho, aquele silencio que só se sentia com o poder do olhar constante daquela estrela cintilante que á terra havia descido, que a este mundo haveria surgido como uma dávida de algo inexplicavel.
O tempo urgia, a chuva essa, lá fora na rua, fria e constante, num final de dia alucinante, no qual teria sido um longo dia, andar á chuva, gritando de suspiro, gritando de alivio para o céu escuro, suspirando uma e outra vez, pensando e ao mesmo tempo chorando, pensando no entanto o que é realmente o amor, se seria algo psicologico para sua mente, para sua alma, ou seria apenas algo que nao tem explicaçao possivel para tal descriçao ou tal questao.
Em sua casa, sentado no sofa, embrulhado num cobertor quentinho, bebendo uma chavena de chocolate quente la estava ele, sua obcessao seria no entanto a sua criaçao, na sua mesinha varias folhas de projectos por fazer, varias falhas por emendar, sua tristeza por momentos, se dissipava por o sabor sublime do chocolate quente que lhe aquecia a alma por dentro.
O pensamente sóbrio sobre algo que lhe apetecia, algo que queria mas ja nao pessuia, algo que antes lhe era tudo, agora já nada lhe é.
No meio da sua mesinha, no meio de tantas obcessoes, pedaços de fotografias rasgados aos bocadinhos como se trata.se de simples papel branco, pedaços rasgados com toda a tristeza e dor que só nos proprios sentimos e sabemos, sem precisar de dar explicaçoes a alguem, ou se justificar, deixou o seu chocolate quente, pousando a leve caneca em cima de sua mesinha, deixando o quentinho confortavel da sua manta em que se envolvia sentado no sofa.
Deitou.se na sua cama, fria como o vento do inverno, onde outrora dois corpos, juntos, formando um só, formavam intensamente o calor do verao, a paixao ardente que duas almas possuiam, agora transformado no velho frio de inverno, seu coraçao desprezado e destroçado, a tristeza dabatia.se sobre si, puxando e aconxegando a manta da sua cama juntamente com os seus lençois, seu corpo agora só, formava um U, pensando e recordando todas as memorias que havia guardado nos restos do seu coraçao frio e duro como o gelo de um iceberg que vai flutuando no meio de um oceano, ele ja nao se mantia á superfecie, perdeu algo que o mantia forte e vivo, algo que lhe dava força, para nunca bater no fundo, agora, só e desprezado no fundo, sem forças para de novo se erguer e flutuar e voltar a amar pensa apenas no dia de amanha.
Sendo assim, adormeceu com um leve suspiro, fechando seus olhos e limpando as suas lagrimas que pela cara escorriam, dorme agora descansado, a paz que pairava sobre a sua alma, preparando.se assim para mais um dia da sua vida.
fim


1 comentário:

  1. uau ...

    "o sabor sublime do chocolate quente que lhe aquecia a alma por dentro."

    FODASSE TENS UM JEITÃO xD

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